
Título recebido em 2020, por reconhecimento de trabalhos desenvolvidos junto aos Diretos Humanos e defesa da mulher.

Título recebido em 2021, reforçando reconhecimento dos trabalhos junto as causas humanitárias.

Homenagem recebida por ocasião dos 200 anos da Independência do Brasil, com reconhecimentos aos que lutam por um pais melhor.

Título concedido pelo Comité Internacional de los Derechos Humanos del Ecuador (CDHU-Ecuador).

Cargo honorifico recebido da Fundacion FIND A.C., do México, voltada para o encontro de crianças desaparecidas.

Título concedido pelo Instituto Mexicano de Líderes de Excelência - IMELE, por trabalhos como liderança social.
Conhecida como Ivani Serebrenic, nasci na pacata Fátima do Sul – MS, minha infância foi simples, mas meu espírito sempre buscou algo maior. Desde cedo, entendi que a vida é um palco onde cada um de nós tem um papel a desempenhar. O meu, descobri com o tempo, seria o de lutar, de dar voz aos que foram silenciados e de transformar a dor em força.
Minha trajetória me levou de Marília, onde construí minha base familiar e acadêmica, a Sorocaba, e depois para um cenário muito mais amplo, onde minha voz ecoaria por todo o Brasil e além.
Sou bacharel em Administração, com pós-graduações em Gestão de Projetos e um MBA em Gestão Financeira. Essas ferramentas, que adquiri com muito esforço, não foram apenas para o mundo dos negócios, mas para me capacitar a enfrentar os desafios da vida com estratégia e resiliência.
Sou mãe, casada com Celso Serebrenic, meu companheiro e apoio em todas as fases da minha vida. Juntos, construímos uma família linda, com nossos trigêmeos: Giovana, João Vitor e Paulo Henrique. Eles são a minha maior inspiração, a razão pela qual continuo a lutar por um mundo mais justo e seguro. A maternidade, que um dia foi um sonho quase roubado, hoje é a minha maior realização.
Há momentos na vida que nos marcam de forma indelével, e para mim, um desses momentos foi o encontro com a escuridão personificada no ex-médico Roger Abdelmassih. Eu, como tantas outras mulheres, buscava um sonho: o da maternidade. Em 1999, meu marido e eu investimos nossas esperanças em um tratamento de fertilização. O que eu não sabia é que, por trás da fachada de um profissional renomado, escondia-se um predador.
Fui vítima de abuso sexual durante o tratamento. A dor, a vergonha e o medo me paralisaram por um tempo. Mas a chama da justiça e a certeza de que outras mulheres poderiam estar passando pelo mesmo me impulsionaram a sair do anonimato. Fui uma das primeiras mulheres a denunciar publicamente, e essa decisão, embora dolorosa, foi um divisor de águas na minha vida. Eu sabia que não seria fácil, que enfrentaria o descrédito e a incompreensão, mas a verdade precisava vir à tona. Minha voz se uniu à de outras vítimas, e juntas, formamos um coro que não pôde ser ignorado.
Essa luta me transformou em uma ativista incansável pelos direitos das mulheres. Participei de programas de televisão como o “Conversa com Bial”, documentários como “Abdelmassih: Do Milagre ao Crime”, e organizei o Fórum Internacional “Eu Não Vou Me Calar”. Meu objetivo é claro: conscientizar, combater a violência de gênero e garantir que nenhuma mulher passe pelo que eu passei. A dor pode ser uma cicatriz, mas também pode ser a força motriz para a mudança.
Minha dedicação e coragem foram reconhecidas por diversas instituições, tanto no Brasil quanto no exterior. Tenho a honra de ser:
Esses reconhecimentos são um incentivo para continuar minha jornada.